Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come". O que haverá de acontecer?
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Um ditado popular entre jovens angolanos que defendem "Vamos tirar uma geração da pobreza", um projecto social com caris educativo de sentido liberal, Viver é ter equilíbrio entre dinheiro e amor, e sim, têm razão. O mesmo acontece com a retirada dos subsídios aos combustíveis, que exige um equilíbrio entre objetivos financeiros e impactos sociais. Após o governo anunciar a data 30 de Abril como fim dos subsídios, verificou-se intenções de encurtar as viagens ou de aumentar os preços das mesmas por parte dos azuis e
brancos, o que surpreendeu os cidadãos angolanos.
Agora que se aproxima o dia "D", o governo junto do Fundo Monetário Internacional admitem adiamento desta retirada. Acredita-se por parte de especialistas, que as repercussões previstas poderão ser enormes, pois não se conseguiu aliviar a dor desde a primeira medida. Mas há um acordo entre o governo e a instituição multilateral caso esta a retirada não fosse feita, cortar as despesas.
Cortes nas despesas também incluem despesas de investimento, um elemento importante para a tornar real a diversificação da economia, o que coloca o país numa posição complicada, pois, de acordo com o economista Carlos Rosado de Carvalho, tanto a retirada dos subsídios aos combustíveis como os cortes das despesas de investimento complica a situação financeira angolana.
Portanto, a posição em que o governo se encontra é "Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come". O que haverá de acontecer?
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